A Tristeza Está Voltando

Tenho lido algumas matérias e um ou outro artigo de opinião sobre tristeza.

Eu também estou me sentindo triste há algum tempo. Sem motivo definido, sem identificar absolutamente nada que justifique estar triste.

Vejo muitos fatos ruins acontecendo ao meu redor, as notícias são cruéis. Bom, elas refletem o mundo como ele é, certo?

Desde a semana passada, mais uma nova sub-variante da COVID-19. Me acostumei tanto a usar máscara que não teria problemas em uma nova situação de exceção.

Alías, convenhamos, acho que muitas pessoas gostaram muito de ter um motivo para não sair de casa como ocorreu durante a pandemia. Eu gostei bastante.

Ficávamos minha companheira e eu em casa o tempo todo. Compras eram entregues ou íamos buscar. Comida, era entregue (viramos fregueses de aplicativos como i-Food). Assinamos quase todos os canais de streaming. Nos bastávamos.

E hoje me sinto triste, sem motivo aparente. Talvez a morte de um menino novo, menos de 40 anos, morto por um câncer ontem tenha mexido comigo.

Durante a pandemia, os governos e empresas se mobilizaram e investiram pesadamente para encontrar respostas. E acharam!

Por que não para o câncer? Por que a industria farmacêutica é dos maiores atores do mundo capitalista. Se descobrirem a cura do câncer, os remédios inúteis vendidos a custos astronômicos, perderiam sentido.

Também me chocou o acidente com o ônibus de torcedores do Corinthians. Não vale a pena morrer por um time de futebol mas ali era só um ônibus clandestino, bastava checar as condições antes de contratar, não é tão difícil. Agora resta a dor do luto.

Resumindo, a tristeza está voltando.

E eu não sei o motivo!

Este texto foi baseado na leitura do artigo Voltei a pensar na morte como na pandemia de Maria Ribeiro publicado no UOL em 22/08/2023

Fabio Oibaf Written by:

Por muito tempo somente sobrevivi; minha mente não parou, entretanto. A dor de pensar e pensar e pensar sem escrever, sem guardar nada para além da falha e já próxima do ocaso memória, passou a ser doloroso demais. O que isso diz sobre mim? Talvez este espaço venha a me explicar. Quem sabe ou saberá?

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